Estamos  repassando a informação deste importante evento sobre a Lei 10.639/2003 no Rio de Janeiro, realização de nosso parceiro IPEAFRO. Parabéns à Dra. Elisa Larkin e Abdias Nascimento.

OFICINA MATRIZ AFRICANA E AÇÃO EDUCATIVA

Coordenação – Azoilda Loretto de Trindade e Carla Lopes

O foco principal da Oficina será a Matriz Africana como disparadora de infinitas possibilidades de ações educativas críticas e libertárias no cotidiano escolar. Teremos como suporte pedagógico o kit Ipeafro para Educadores e como roteiro-guia o suplemento didático da Linha do Tempo dos Povos Africanos do Ipeafro. Com base nesses referenciais, a oficina pretende oferecer às pessoas presentes momentos de reflexão e ação sobre a história e a cultura africanas e afro-brasileiras. Nossa perspectiva será informativa, lúdica e interativa, de modo que as experiências pedagógicas e existenciais de cada participante possam dialogar entre si e com o conteúdo do kit.


Musicalidade, corporeidades, histórias e História, oralidade, leituras de imagens e de palavras, memórias, diálogos, trocas, produções coletivas: todos estarão presentes nos dois dias da Oficina. Vamos desenvolver juntos projeções e proposições de ações nos respectivos campos de trabalho-ação dos presentes.
A oficina terá duas sessões de duas horas e meia, dias 9 e 10 de junho às 10h. Certificado. Vagas limitadas. Para se inscrever, envie um email para ipeafro@gmail.com, com o assunto INSCRIÇÃO OFICINA.
Para programação completa e inscrições no Fórum, envie um email para ipeafro@gmail.com, com o assunto INSCRIÇÃO FÓRUM.

IPEAFRO SANKOFA 2010 – FÓRUM EDUCAÇÃO AFIRMATIVA SANKOFA

OFICINA MATRIZ AFRICANA E AÇÃO EDUCATIVA

07 a 10 de junho no Auditório do Arquivo Nacional, Rio de Janeiro

Praça da República (Campo de Santana) – Em frente à Central do Brasil

O Fórum Educação Afirmativa Sankofa é um espaço para discussão e debate sobre políticas afirmativas de diversidade e inclusão no ensino brasileiro em todos os níveis, contemplando a população afrodescendente e sua história e cultura, em quatro sessões nas tardes dos dias 7, 8, 9 e 10 de junho. Cerificado. Para se inscrever, envie um email para ipeafro@gmail.com com o assunto INSCRIÇÃO FÓRUM.
O novo Site Ipeafro apresenta o conteúdo digitalizado do Acervo Abdias Nascimento / Ipeafro por meio do projeto ?Acessando a História e a Cultura Afro-Brasileiras?.

O Kit Ipeafro para Educadores é um conjunto de textos e materiais para apoiar a ação educativa acerca da história e da cultura de matriz africana.

PROGRAMAÇÃO

Segunda-feira, dia 7 de junho.
14h – Sessão de Abertura.
15h – Apresentação do Site Ipeafro e do Kit Ipeafro para Educadores.
16h – Exibição do vídeo ?Acervo Abdias Nascimento – Acessando a História e a Cultura Afro-Brasileiras?.
17h – Coquetel.
Terça-feira, dia 8 de junho.
14h30 – Políticas Afirmativas: Interfaces entre Acesso e Conteúdo.
?Ações Afirmativas nas Universidades Públicas: a Lei 10.639/03 como política de ação afirmativa?. Elielma Ayres Machado (UERJ).
?Quais Áfricas Ensinar? Críticas e possibilidades a partir da Lei 10.639/03″. Wilson Mattos (UNEB e CNE).
“Afrocentricidade e Educação: os princípios gerais para um currículo afrocentrado”. Renato Nogueira (UFRRJ).
?Perspectiva do universitário?. Leomir Dornellas (FEOP).
Moderador – Carlos Alberto Medeiros, Coordenador Especial de Promoção da Igualdade Racial do Município do Rio de Janeiro.
Quarta-feira, dia 9 de junho.
10h – Oficina ?Matriz Africana e Ação Educativa? – Sessão I.
Espaço de reflexão e ação para educadores e para estudantes de pedagogia, licenciatura e formação de professores (ensino médio), acerca da matriz africana no cotidiano escolar.
Coordenadoras – Professoras Azoilda Loretto da Trindade (SME/RJ, FFP/UERJ) e Carla Lopes (Arquivo Nacional, CE Professor Sousa da Silveira).
14h – Faces e Enlaces das Matrizes Africanas.

?África e Diáspora no Ensino Brasileiro?. Alain Pascal Kaly (UFRRJ e Unicamp).
?Matriz africana no Brasil, Ativismo e educação?.  Renato Emerson (FFP/UERJ).
Moderador – Ibrahima Gaye, Consul Honorário do Senegal e diretor do Centro Cultural Casa África em Belo Horizonte.
16h – Guerreiras de natureza: Gênero, cosmogonia e natureza no ensino de nossas crianças.
Mãe Beata de Yemonjá – Mãe de santo e chefe da comunidade terreiro de candomblé Ilê Omiojuaro, localizado no município de Belford Roxo, Estado do Rio de Janeiro.
?Ecologia e Sustentabilidade da Cultura do Candomblé?. Aderbal Moreira, coordenador do Ponto de Cultura Omo Aro Companhia Cultural.
?Guerreiras do Samba?. Helena Theodoro (CEDINE / RJ e ETA/FAETEC).
?Educadoras de Natureza: Mulher negra e religiosidade afro-brasileira?. Maria de Lourdes Siqueira (E.H.S.S., Paris, UFBA, Ilê Aiyê).
Moderador – Éle Semog, poeta e pedagogo; atua na área de educação com especial ênfase no processo de implantação da Lei 10.639/03.
18h – Filme Gisèle Omindarewa, 71?, 2009, de Clarice Peixoto. Documentário sobre a vida de uma mãe de santo francesa e o cotidiano do seu terreiro em Santa Cruz da Serra, RJ.
Quinta-feira, 10 de junho.
10h – Oficina ?Matriz Africana e Ação Educativa? – Sessão II.
14h – Diálogo: Matriz Africana, Escola e Academia.
Apresentação dos resultados da oficina pelas coordenadoras Azoílda Trindade e Carla Lopes. Comentários e debate com Mônica Lima, doutora em história, com tese sobre história da África, e professora do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
17h – Encerramento do Fórum
O encerramento será a cerimônia de entrega do Prêmio Ipeafro Sankofa à Dona Aparecida Silva Prudente, mãe dos drs. Wilson Prudente, procurador do Ministério Público do Trabalho, mestre em ciências jurídicas e sociais pela UFF,  e Celso Prudente, antropólogo, cineasta, doutor em cultura pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, curador da Mostra Internacional do Cinema Negro, ambos ativistas do movimento negro e autores de diversas publicações.
Participação de Dulce Vasconcellos, professora conselheira do Comdedine / Rio, homenageada no Fórum Ipeafro 2007, e Madiagne Diallo, cidadão senegalês e professor de engenharia industrial da PUC-Rio.
Realização: Ipeafro.
Patrocínio: Petrobras e Seppir.
Apoio: Fundação Kellogg e Arquivo Nacional.